domingo, 14 de outubro de 2007

Teoria Evolu-criacionista

A multiplicidade como base para a sigularidade - Teoria Evolu-Criacionista.
Na criação vemos a presença de uma multiplicidade em cada categoria que através de um processo seletivo, conduz à singularidade da mesma em seu processo evolutivo. O PD concebe duas maneiras de ver a Criação de todas as coisas, uma como a formação do ambiente para o homem, e outra como uma espécie de esboço Divino para se chegar na sua obra prima que é o homem. Nessa segunda asserção, Deus seria como um pintor que aos poucos vai delineando sua criação colocando sua natureza nela até chegar no seu objeto perfeito. Poderíamos perguntar se essas duas concepções se contradizem, ou podem fazer parte de um esquema criacionário que englobe tanto uma criação não linear como a primeira, com a linear que é a segunda. Somando -se a isto temos a teoria da evolução Darwiniana que concebe uma evolução linear seletiva porém materialista.
Acredito que isto pode ser conciliada numa só visão evolucriacionária.
Observando o desenvolvimento de todas as coisas percebemos que tudo parte de uma variedade que seletivamente evolue numa singularidade. desta hipótese podemos entender melhor a evolução.
1- A evolução do Cosmos
2- A evolução das espécies
3-A evolução dos fenomenos históricos
Muitas vezes nos perguntamos, qual seria a finalidade desse inseto, daquela planta, ou mesmo de galáxias distantes que nada tem haver com nossas vidas. isso até mesmo reforça as teorias de uma evolução totalmente aleatória e casual, portanto dando margem ao darwinismo.
Fala-se muito em ecossistema como um espécie de relação interdependente entre os microorganismos, plantas e animais superiores incluindo ai o homem. Mas eu vejo que as inimeráveis formas de vida no universo querem nos dizer muito mais do que isto.
Gostaria de esclarecer este ponto dentro dessa visão evolucriacionária, e do princípio da multiplicidade como base para a seletividade do singular!
Segundo esse princípio, a evolução não se dá numa linha direta, mas ela se ramifica ao passo que evolue, e as ramificações ficam existindo fora da linha central até que ou sejam extintas, ou se fossilizam existencialmente. essa fossilização se traduz numa existencia cíclica repetitiva sem evoluir em algo superior.
desde a Ameba até ao homem a força vital da criação divina percorreu essas ramificações seletivamente. deixando um rastro de galhos isolados que uma vez servindo de base paa a evolução dos seres superiores, posteriormente perde o influxo da força vital caindo numa existencia fossilizada, ou seja apenas existencia cíclica e não evolutiva.
Como já se é sabido, as espécies da natureza desde a ameba até o homem se desenvolveram numa estratificação em forma de árvore, com seus troncos principais, galhos e folhas, assim como numa árvore mesma que tem por finalidade gerar o fruto mas que para isso desenvolve galhos e folhas por toda parte até que em um dos galhos o fruto aparece, daí que a função dos galhos é de tanto dar proteção ao fruto quanto de ser a base para a existência do mesmo. Portanto um fruto singular exige uma quantidade variada de galhos adjacentes que não tem uma relação muito direta com o mesmo, mas que de certa forma fora necessário para gerá-lo! Sempre do externo para o interno e do geral para o específico!

Assim, as variadas espécies da fauna e da flora, representam ramificaçoes que se perderam na longa evolução em direção ao homem. Um vez saindo da linha central da evolução aquela espécie fica se perpetuando em sua vida cíclica repordutiva porém sem evoluir mais. Outras simplesmente desapareceram.
Há vários exemplos na natureza desse princípio. O s espermatozóides que correm em direção ao útero para fecundação, são em milhoes, porém apenas um vai fecundar o óvulo. Então perguntaríamos, se só um espermatozoide é necessesário para a fecudação, qual a necesidade de se liberar milhçoes deles? Parece que eles ajudam a fazer a corrente necessária no fluxo até o óvulo. Daí muitas coisas podem fazer certo sentido, como por exemplo, será que foi necessários essas biilhões de galáxias para que a nossa viesse a existir? E essa por sua vez para que a nossa pequenina Terra viesse a gerar a vida? Não seriam os anjos um esboço para que Deus chegasse no homem?
O homem como a fina flor da cadeia evolucionária ainda continua a evoluir, não tanto fisicamente, mas principalemente mental e espiritualmente.
Dai então partimos para a História e a raiz de seus fenômenos. A sociedade humana também revela essas características evolutivas, e o princípio do multiplo que evolui o singular com culturas em constante evolução, suas tradições, filosofias e religiões. Mas qual seria o fruto da História e a direção de sua evolução? Sem dúvida nenhuma segundo o Princípio Divino é o advento do homem visível como encarnação do Deus invisível, ou o Messias!
Muitas sociedades simplesmente pararam no tempo e no espaço ao passo que outras evoluiram por demais. O Prof, leo villaverde denomeou muito bem tais sociedades de sociedades fossilizadas, como as dos indígenas, tribos africanas, e minorias raciais. É como se essa mesma força vital divina incindisse sobre algumas e em outras não. Quando estudamos as Religiões, não conseguimos entender certas disparidades entre elas e seus conflitos mostram que tem naturezas diferente muito embora sabemos pelo PD que Deus é a origem das grandes religiões.
então poderíamos dizer que para Deus chegar no messias, que é o fruto da História, ele tinha que ter uma religião central e essa por sua vez exigiu o aparecimento em paralelo de uma série de outras além de centenas de culturas como galhos de uma árvore que não tem muito haver com o fruto em si.
Esse fenômeno é muito interessante! As religiões que não são diretamente da linha central do fruto messianico então se fossiliza no tempo. O islamismo e o judaísmo são bons exemplos disso. Memo o nosso Cristianismo, demonstra nessa virada de século uma estagnação e uma carência de novas palavras de Verdade. Podemos assim dizer também que os santos e profetas experimentaram essa mesma espécie de evolução afim de que o verdadeiro santo aparecesse.
Para finalizar, vemos que todo ramo perdido da ávore evolutiva fica, e perde sua finalidade central, se fossiliza numa existéncia repetitiva e não evolutiva.
1- A repetição é a base para a evolução!
2- A repetição nas espécies se traduz na sua multiplicação linear!
3- A evolução se dá na multiplicação onde atua a força vital da criação de Deus!
4- A repetição é cíclica, enquanto que a evolução é espiralada!
Qual seria a estrutura do processo evolutivo? Segundo o Princípio divino, todas as coisas se perpetuam e se multiplicam pela acão de Origem-Divisão-União realizando a base quádrupla. Nesse processo a pré-energia age para fomentar a ação sujeito-objeto para que uma nova geração se forme. Tomando isso como padrão podemos concluir que a evolução também se dá através desse processo. em algum instante no ciclo de gerações contínuas daquele ser, não só a força primária atua mas uma vontade que direciona essa nova criação para um nível de existência mais elevada. Sabemos que é na união entre Sujeito e Objeto que a energia Divina influi no ser, portanto é na cópula dos elementos pares da Criação que sae dá o acréscimo de informação genética necessária para a evolução. A criação, no seu curso para chegar até ao homem como a imagem do verbo, evoluiu através desse processo onde tanto a energia quanto a vontade ou força evolutiva, atuou para causar trasformações evolutivas.
Assim em cada divisão a criação se ramificava em miríades de espécies desde as mais primitivas até as elevadas, e as que ficavam como pontas soltas continuavam, mas no processo cíclico da base quádrupla estática (não evolutiva). O processo seletivo então se deu pelo influxo da energia divina, contrastando com a visão de Darwin da sobrevivencia do mais apto ou do mais forte.
com relação ao homem, desde os australoptecus,e homens semi primatas Deus agiu certamente da mesma maneira. em cada cópula desses primatas Sua energia e Sua vontade era injetada na alma humana afim de propiciar-lhe a luz do entendimento ao mesmo tempo que este experiementava o seu habitat e exercia sua criatividade. Karl marx dizia que o trabalho foi o fator catalistico na evolução do homem , mas só o trabalho em si é repetitivo a menos que haja uma procura interna pelo qual o homem desejasse conhecer e evoluir.
então qual foi o elemento realmente primordial para o fomento da evolução humana? Desde que é na relação sujeito-objeto que a evolução ocorre, O homem recebeu a luz divina gradualmente por meio não só de sua interação com o ambiente (mente-corpo) como seu objeto, mas primordialmente pela sua relação masculina -feminina, formando a base quádrupla onde a energia divina pode fluir gradualmente.
Com essa base as tres grandes benções como a estrutura para a evolução eterna do homem fica melhor entendida!

CASUALIDADE E PROPÓSITO:
Continuando, a evolução se deu por uma certa seletividade que é a manifestação da força criativa de Deus. Todas as coisas são manifestações do Verbo Divino, e os fenômenos também. O Princípio ensina que Deus criou a força do princípio e esta força é uma espécie de força autônoma que independe da ação direta de Deus. Os fenômenos dessa força admitem uma variedade infinita de manifestações casuais e expontâneas. Podemos dizer que a seletividade ocorre quando dentro desses fenômenos casuais, ocorre o fenômeno revestido de propósito, portanto seletivo, aí sim se dá a intervenção direta da Vontade Divina! Portanto os fenômenos puramente autônomos e despropositados, são fenômenos na posição Objeto, que servem de base para os fenômenos direcionados de propósito evolutivo, na posição de Sujeito. Essa é a base para que entendamos a riqueza de formas de vida na criação Divina que, ao mesmo tempo que tem o Homem como seu centro, não participaram no processo dc criação do homem e nem dependem diretamente do mesmo.
Portanto os fenômenos objetivos de forma externa são múltiplos e randômicos, ao passo que os fenômenos subjetivos de carater interno sao singulares e encerram um propósito criativo evolucionário.
O binômio Evolução-Perfeição:
Na sociedade humana a evolução se transforma na meta humana de auto perfeição, perfeição da sociedade e a busca do bem estar. Neste processo, o homem busca a felicidade, como uma força latente em si mesmo, toma consciencia de si e das coisas a sua volta e primordialmente busca entender seu Sujeito que é Deus. Portanto os fenômenos religiosos sempre fizeram parte na vida do Homem, que caiu da graça Divina, e busca se restaurar.
As revelações religiosas se mostram por demais contraditórias e causam conflitos ao invés de harmonia, isso porque o fenômeno das manifestações gerais e casuais são necessárias. A força atuante do Verbo Divino permite que hajam N maneiras de se perceber o sujeito Deus e a realidade total. esses são fenômenos reais que parecem contradizer que venham de uma só fonte que é o Criador, porém são necessárias como base para o surgimento da manifestação propositada da Verdade Divina dentro da linha central da providência para restaurar o homem. A verdade se apresenta em formas simbolicamente diversas e ás vezes quase que diametralmente constrastantes entre si, pois o mesmo princípio da casualidade como base para o propósital atua constantemente na natureza e na mente humana.
Só para se ter um exemplo:
Toda religião mostra um certa queda humana de sua luz e entendimento, e sua necessária salvação. Por elas se parecerem em seus conceitos, mas interpretadas de formas diferentes, elas vem a competirem entre si ao invés de se completarem. O próprio Marxismo prega um homem que ao possuir propriedades, veio a se corromper e precisa se redimir. O comunismo se equivale ao Reino dos céus dos religiosos, ao passo que o Estado assume a posição de Deus.
Como vê, esses pensadores e santos perceberam o mesmo conceito, mas interpretaram de acordo com sua formação, sensibilidade e tendências.
O importante aqui é observar a natureza do conceito que é igual. Por falarem das mesmas coisas, elas não se completam, antes se opoem e se conflituam, porém o fenômeno é idêntico e variado em sua manifestação, ao mesmo tempo que denuncia sua origem singular.
O Princípio divino então é a manifestação direta de Deus no fenômeno das revelações expontâneas, e com poder de unificá-las!

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