quarta-feira, 17 de outubro de 2007

O Livro Negro do Comunismo


O livro negro do comunismo


Escrito por Roberto Campos
08 de maio de 2007
"Le livre noir du communisme" (Edições Robert Laffont, Paris, 1997), escrito por seis historiadores europeus, com acesso a arquivos soviéticos recém-abertos, é uma espécie de enciclopédia da violência do comunismo. O chamado "socialismo real" foi uma tragédia de dimensões planetárias, superior em abrangência e intensidade ao seu êmulo totalitário do entreguerras - o nazifascismo.Ao contrário da repressão episódica e acidental das ditaduras latino-americanas, a violência comunista se tornou um instrumento político-ideológico, fazendo parte da rotina de governo. Essa sistematização do terror não é rara na história humana, tendo repontado na Revolução Francesa do século 18 na fase violenta do jacobinismo, na "industrialização do extermínio judaico" pelos nazistas, e - confesso-o com pudor - na inquisição da Igreja Católica, que durante séculos queimava os corpos para purificar as almas.O "Livre noir" me veio às mãos num momento oportuno em que, reaberto na mídia e no Congresso o debate sobre a violência de nossos "anos de chumbo" nas décadas de 60 e 70, me pusera a reler o "Brasil Nunca Mais", editado em 1985 pela Arquidiocese de São Paulo.Comparados os dois, verifica-se que o Brasil não ultrapassou o abecedário da violência, palco que foi de um miniconflito da Guerra Fria, enquanto que o "Livre noir" é um tratado ecumênico sobre as depravações ínsitas do comunismo, este sem dúvida o experimento mais sangrento de toda a história humana.Produziu quase 100 milhões de vítimas, em vários continentes, raças e culturas, indicando que a violência comunista não foi mera aberração da psique eslava, mas, sim, algo diabolicamente inerente à engenharia social marxista, que, querendo reformar o homem pela força, transforma os dissidentes primeiro em inimigos e, depois, em vítimas.A aritmética macabra do comunismo assim se classifica por ordem de grandeza: China (65 milhões de mortos); União Soviética (20 milhões); Coréia do Norte (2 milhões); Camboja (2 milhões); África (1,7 milhão, distribuído entre Etiópia, Angola e Moçambique); Afeganistão (1,5 milhão); Vietnã (1 milhão); Leste Europeu (1 milhão); América Latina (150 mil entre Cuba, Nicarágua e Peru); movimento comunista internacional e partidos comunistas no poder (10 mil).O comunismo fabricou três dos maiores carniceiros da espécie humana - Lênin, Stálin e Mao Tse-tung. Lênin foi o iniciador do terror soviético. Enquanto os czares russos em quase um século (1825 a 1917) executaram 3.747 pessoas, Lênin superou esse recorde em apenas quatro meses após a revolução de outubro de 1917.Alguns líderes do Terceiro Mundo figuram com distinção nessa galeria de assassinos. Em termos de percentagem da população, o campeão absoluto foi Pol Pot, que exterminou em 3,5 anos um quarto da população do Camboja.Fidel Castro, por sua vez, é o campeão absoluto da "exclusão social", pois 2,2 milhões de pessoas, equivalentes a 20% da população da ilha, tiveram de fugir. Juntamente com o Vietnã, Fidel criou uma nova espécie de refugiado, o "boat people" - ou seja, os "balseros", milhares dos quais naufragaram, engordando os tubarões do Caribe.A vasta maioria dos países comunistas é culpada dos três crimes definidos no artigo 6º do Estatuto de Nuremberg: crimes contra a paz, crimes de guerra e crimes contra a humanidade.A discussão brasileira sobre os nossos "anos de chumbo" raramente situa as coisas no contexto internacional da Guerra Fria, a qual alcançou seu apogeu nos anos 60 e 70, provocando um "refluxo autoritário" no Terceiro Mundo. Houve intervenções militares no Brasil e na Bolívia em 1964, na Argentina em 1966, no Peru em 1968, no Equador em 1972, e no Uruguai em 1973.Fenômeno idêntico ocorreu em outros continentes. Os militares coreanos subiram ao governo em 1961 e adquiriram poderes ditatoriais em 1973. Houve golpes militares na Indonésia em 1965, na Grécia em 1967 e, nesse mesmo ano, o presidente Marcos impunha a lei marcial nas Filipinas, e Indira Gandhi declarava um "regime de emergência". Em Taiwan e Cingapura houve autoritarismo civil sob um partido dominante.O grande mérito dos regimes democráticos é preservar os direitos humanos, estigmatizando qualquer iniciativa de violá-los. Mas por lamentáveis que sejam as violências e torturas denunciadas no "Brasil, Nunca Mais", elas empalidecem perto das brutalidades do comunismo cubano, minudenciadas no "Livre noir".Comparados ao carniceiro profissional do Caribe, os militares brasileiros parecem escoteiros destreinados apartando um conflito de subúrbio... Enquanto Fidel fuzilou entre 15 mil e 17 mil pessoas (sendo 10 mil só na década de 60), o número de mortos e desaparecidos no Brasil, entre 1964 e 1979, a julgar pelos pedidos de indenização, seria em torno de 288, segundo a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, e de 224 casos comprovados, segundo a Comissão de Mortos e Desaparecidos do Ministério da Justiça. O Brasil perde de longe nessa aritmética macabra.Em 1978, quando em nosso Congresso já se discutia a "Lei da Anistia", havia em Cuba entre 15 mil e 20 mil prisioneiros políticos, número que declinou para cerca de 12 mil em 1986. No ano passado, 38 anos depois da Revolução de Sierra Maestra, ainda havia, segundo a Anistia Internacional, entre 980 e 2.500 prisioneiros políticos na ilha. Em matéria de prisões e torturas, a tecnologia cubana era altamente sofisticada, havendo "ratoneras", "gavetas" e "tostadoras". Registre-se um traço de inventividade tecnológica - a tortura "merdácea", pela imersão de prisioneiros na merda.Não houve prisões brasileiras comparáveis a La Cabaña (onde ainda em 1982 houve 100 fuzilamentos), Boniato, Kilo 5,5 ou Pinar Del Rio. Com estranha incongruência, artistas e intelectuais e políticos que denunciam a tortura brasileira visitam Cuba e chegam mesmo a tecer homenagens líricas a Fidel e a seu algoz-adjunto Che Guevara.Este, como procurador-geral, foi comandante da prisão La Cabaña, onde, nos primeiros meses da revolução, ocorreram 120 fuzilamentos (dos 550 confessados por Fidel Castro), inclusive as execuções de Jesus Carreras, guerrilheiro contra a ditadura batista, e de Sori Marin, ex-ministro da agricultura de Fidel. Note-se que Che foi o inventor dos "campos de trabalho coletivos", na península de Guanaha, versão cubana dos "gulags soviéticos" e dos "campos de reeducação" do Vietnã.A repressão comunista tem características particularmente selvagens. A responsabilidade é "coletiva", atingindo não apenas as pessoas, mas as famílias. É habitual o recurso a trabalhos forçados, em campos de concentração. Não há separação carcerária, ou mesmo judicial, entre criminosos comuns e políticos. Em Cuba, criou-se um instituto original, o da "periculosidade pré-delitual", podendo a pessoa ser presa por mera suspeita das autoridades, independentemente de fatos ou ações.Causa-me infinda perplexidade, na mídia internacional e em nosso discurso político local, a "angelização" de Fidel e Guevara e a "satanização" de Pinochet. Isso só pode resultar de ignorância factual ou de safadeza ideológica.Pinochet foi ditador por 17 anos; Fidel está no poder há 39 anos. Pinochet promoveu a abertura econômica e iniciou a redemocratização do país, retirando-se após derrotado em plebiscito e em eleições democráticas como senador vitalício (solução que, se imitada em Cuba, facilitaria o fim do embargo).Fidel considera uma obscenidade a alternância no poder, preferindo submeter a nação cubana à miséria e à fome, para se manter ditador. Pinochet deixou a economia chilena numa trajetória de crescimento sustentado de 6,5% ao ano. Antes de Fidel, a economia cubana era a terceira em renda por habitante entre os latino-americanos e hoje caiu ao nível do Haiti e da Bolívia.O Chile exporta capitais, enquanto Fidel foi um pensionista da União Soviética e, agora, para arranjar divisas, conta com remessas de exilados e receitas de turismo e prostituição. Em termos de violência, o número de mortos e desaparecidos no Chile foi estimado em 3.000, enquanto Fidel fuzilou 17 mil!Apesar de fronteiras terrestres porosas, o Chile, com população comparável à de Cuba e sem os tubarões do Caribe, sofreu um êxodo de apenas 30 mil chilenos, hoje em grande parte retornados. Sob Fidel, 20% da população da ilha, ou seja, algo que nas dimensões brasileiras seria comparável à Grande São Paulo, teve de fugir.Em suma, Pinochet submeteu-se à democracia e tem bom senso em economia. Fidel é um PhD em tirania e um analfabeto em economia. O "Livre noir" nos dá uma idéia da bestialidade de que escapamos se triunfassem os radicais de esquerda. Lembremo-nos que, em 1963, Luiz Carlos Prestes declarava desinibidamente que "nós os comunistas já estamos no governo, mas não ainda no poder".Parece-me ingenuidade histórica imaginar que, na ausência da revolução de 1964, o Brasil manteria apenas com alguns tropeços sua normalidade democrática. A verdade é que Jango Goulart não planejara minimamente sua sucessão, gerando suspeitas de continuísmo. E estava exposto a ventos de radicalização de duas origens: a radicalização sindical, que levaria à hiperinflação, e a radicalização ideológica, pregada por Brizola e Arraes, que podia resultar em guerra civil.É sumamente melancólico - porém não irrealista - admitir-se que, no albor dos anos 60, este grande país não tinha senão duas miseráveis opções: "anos de chumbo" ou "rios de sangue"...Roberto Campos foi economista, diplomata, senador pelo PDS-MT e ministro do Planejamento (governo Castello Branco). É autor de "A Lanterna na Popa" (Ed. Topbooks, 1994). Este e outros artigos podem ser encontrados no livro de Roberto Campos, Na Virada do Milênio, ed. Topbooks, 1998.
Folha de S. Paulo e O Globo, 19/04/98
Fonte: http://pensadoresbrasileiros.home.comcast.net/RobertoCampos/index.html

domingo, 14 de outubro de 2007

Teoria Evolu-criacionista

A multiplicidade como base para a sigularidade - Teoria Evolu-Criacionista.
Na criação vemos a presença de uma multiplicidade em cada categoria que através de um processo seletivo, conduz à singularidade da mesma em seu processo evolutivo. O PD concebe duas maneiras de ver a Criação de todas as coisas, uma como a formação do ambiente para o homem, e outra como uma espécie de esboço Divino para se chegar na sua obra prima que é o homem. Nessa segunda asserção, Deus seria como um pintor que aos poucos vai delineando sua criação colocando sua natureza nela até chegar no seu objeto perfeito. Poderíamos perguntar se essas duas concepções se contradizem, ou podem fazer parte de um esquema criacionário que englobe tanto uma criação não linear como a primeira, com a linear que é a segunda. Somando -se a isto temos a teoria da evolução Darwiniana que concebe uma evolução linear seletiva porém materialista.
Acredito que isto pode ser conciliada numa só visão evolucriacionária.
Observando o desenvolvimento de todas as coisas percebemos que tudo parte de uma variedade que seletivamente evolue numa singularidade. desta hipótese podemos entender melhor a evolução.
1- A evolução do Cosmos
2- A evolução das espécies
3-A evolução dos fenomenos históricos
Muitas vezes nos perguntamos, qual seria a finalidade desse inseto, daquela planta, ou mesmo de galáxias distantes que nada tem haver com nossas vidas. isso até mesmo reforça as teorias de uma evolução totalmente aleatória e casual, portanto dando margem ao darwinismo.
Fala-se muito em ecossistema como um espécie de relação interdependente entre os microorganismos, plantas e animais superiores incluindo ai o homem. Mas eu vejo que as inimeráveis formas de vida no universo querem nos dizer muito mais do que isto.
Gostaria de esclarecer este ponto dentro dessa visão evolucriacionária, e do princípio da multiplicidade como base para a seletividade do singular!
Segundo esse princípio, a evolução não se dá numa linha direta, mas ela se ramifica ao passo que evolue, e as ramificações ficam existindo fora da linha central até que ou sejam extintas, ou se fossilizam existencialmente. essa fossilização se traduz numa existencia cíclica repetitiva sem evoluir em algo superior.
desde a Ameba até ao homem a força vital da criação divina percorreu essas ramificações seletivamente. deixando um rastro de galhos isolados que uma vez servindo de base paa a evolução dos seres superiores, posteriormente perde o influxo da força vital caindo numa existencia fossilizada, ou seja apenas existencia cíclica e não evolutiva.
Como já se é sabido, as espécies da natureza desde a ameba até o homem se desenvolveram numa estratificação em forma de árvore, com seus troncos principais, galhos e folhas, assim como numa árvore mesma que tem por finalidade gerar o fruto mas que para isso desenvolve galhos e folhas por toda parte até que em um dos galhos o fruto aparece, daí que a função dos galhos é de tanto dar proteção ao fruto quanto de ser a base para a existência do mesmo. Portanto um fruto singular exige uma quantidade variada de galhos adjacentes que não tem uma relação muito direta com o mesmo, mas que de certa forma fora necessário para gerá-lo! Sempre do externo para o interno e do geral para o específico!

Assim, as variadas espécies da fauna e da flora, representam ramificaçoes que se perderam na longa evolução em direção ao homem. Um vez saindo da linha central da evolução aquela espécie fica se perpetuando em sua vida cíclica repordutiva porém sem evoluir mais. Outras simplesmente desapareceram.
Há vários exemplos na natureza desse princípio. O s espermatozóides que correm em direção ao útero para fecundação, são em milhoes, porém apenas um vai fecundar o óvulo. Então perguntaríamos, se só um espermatozoide é necessesário para a fecudação, qual a necesidade de se liberar milhçoes deles? Parece que eles ajudam a fazer a corrente necessária no fluxo até o óvulo. Daí muitas coisas podem fazer certo sentido, como por exemplo, será que foi necessários essas biilhões de galáxias para que a nossa viesse a existir? E essa por sua vez para que a nossa pequenina Terra viesse a gerar a vida? Não seriam os anjos um esboço para que Deus chegasse no homem?
O homem como a fina flor da cadeia evolucionária ainda continua a evoluir, não tanto fisicamente, mas principalemente mental e espiritualmente.
Dai então partimos para a História e a raiz de seus fenômenos. A sociedade humana também revela essas características evolutivas, e o princípio do multiplo que evolui o singular com culturas em constante evolução, suas tradições, filosofias e religiões. Mas qual seria o fruto da História e a direção de sua evolução? Sem dúvida nenhuma segundo o Princípio Divino é o advento do homem visível como encarnação do Deus invisível, ou o Messias!
Muitas sociedades simplesmente pararam no tempo e no espaço ao passo que outras evoluiram por demais. O Prof, leo villaverde denomeou muito bem tais sociedades de sociedades fossilizadas, como as dos indígenas, tribos africanas, e minorias raciais. É como se essa mesma força vital divina incindisse sobre algumas e em outras não. Quando estudamos as Religiões, não conseguimos entender certas disparidades entre elas e seus conflitos mostram que tem naturezas diferente muito embora sabemos pelo PD que Deus é a origem das grandes religiões.
então poderíamos dizer que para Deus chegar no messias, que é o fruto da História, ele tinha que ter uma religião central e essa por sua vez exigiu o aparecimento em paralelo de uma série de outras além de centenas de culturas como galhos de uma árvore que não tem muito haver com o fruto em si.
Esse fenômeno é muito interessante! As religiões que não são diretamente da linha central do fruto messianico então se fossiliza no tempo. O islamismo e o judaísmo são bons exemplos disso. Memo o nosso Cristianismo, demonstra nessa virada de século uma estagnação e uma carência de novas palavras de Verdade. Podemos assim dizer também que os santos e profetas experimentaram essa mesma espécie de evolução afim de que o verdadeiro santo aparecesse.
Para finalizar, vemos que todo ramo perdido da ávore evolutiva fica, e perde sua finalidade central, se fossiliza numa existéncia repetitiva e não evolutiva.
1- A repetição é a base para a evolução!
2- A repetição nas espécies se traduz na sua multiplicação linear!
3- A evolução se dá na multiplicação onde atua a força vital da criação de Deus!
4- A repetição é cíclica, enquanto que a evolução é espiralada!
Qual seria a estrutura do processo evolutivo? Segundo o Princípio divino, todas as coisas se perpetuam e se multiplicam pela acão de Origem-Divisão-União realizando a base quádrupla. Nesse processo a pré-energia age para fomentar a ação sujeito-objeto para que uma nova geração se forme. Tomando isso como padrão podemos concluir que a evolução também se dá através desse processo. em algum instante no ciclo de gerações contínuas daquele ser, não só a força primária atua mas uma vontade que direciona essa nova criação para um nível de existência mais elevada. Sabemos que é na união entre Sujeito e Objeto que a energia Divina influi no ser, portanto é na cópula dos elementos pares da Criação que sae dá o acréscimo de informação genética necessária para a evolução. A criação, no seu curso para chegar até ao homem como a imagem do verbo, evoluiu através desse processo onde tanto a energia quanto a vontade ou força evolutiva, atuou para causar trasformações evolutivas.
Assim em cada divisão a criação se ramificava em miríades de espécies desde as mais primitivas até as elevadas, e as que ficavam como pontas soltas continuavam, mas no processo cíclico da base quádrupla estática (não evolutiva). O processo seletivo então se deu pelo influxo da energia divina, contrastando com a visão de Darwin da sobrevivencia do mais apto ou do mais forte.
com relação ao homem, desde os australoptecus,e homens semi primatas Deus agiu certamente da mesma maneira. em cada cópula desses primatas Sua energia e Sua vontade era injetada na alma humana afim de propiciar-lhe a luz do entendimento ao mesmo tempo que este experiementava o seu habitat e exercia sua criatividade. Karl marx dizia que o trabalho foi o fator catalistico na evolução do homem , mas só o trabalho em si é repetitivo a menos que haja uma procura interna pelo qual o homem desejasse conhecer e evoluir.
então qual foi o elemento realmente primordial para o fomento da evolução humana? Desde que é na relação sujeito-objeto que a evolução ocorre, O homem recebeu a luz divina gradualmente por meio não só de sua interação com o ambiente (mente-corpo) como seu objeto, mas primordialmente pela sua relação masculina -feminina, formando a base quádrupla onde a energia divina pode fluir gradualmente.
Com essa base as tres grandes benções como a estrutura para a evolução eterna do homem fica melhor entendida!

CASUALIDADE E PROPÓSITO:
Continuando, a evolução se deu por uma certa seletividade que é a manifestação da força criativa de Deus. Todas as coisas são manifestações do Verbo Divino, e os fenômenos também. O Princípio ensina que Deus criou a força do princípio e esta força é uma espécie de força autônoma que independe da ação direta de Deus. Os fenômenos dessa força admitem uma variedade infinita de manifestações casuais e expontâneas. Podemos dizer que a seletividade ocorre quando dentro desses fenômenos casuais, ocorre o fenômeno revestido de propósito, portanto seletivo, aí sim se dá a intervenção direta da Vontade Divina! Portanto os fenômenos puramente autônomos e despropositados, são fenômenos na posição Objeto, que servem de base para os fenômenos direcionados de propósito evolutivo, na posição de Sujeito. Essa é a base para que entendamos a riqueza de formas de vida na criação Divina que, ao mesmo tempo que tem o Homem como seu centro, não participaram no processo dc criação do homem e nem dependem diretamente do mesmo.
Portanto os fenômenos objetivos de forma externa são múltiplos e randômicos, ao passo que os fenômenos subjetivos de carater interno sao singulares e encerram um propósito criativo evolucionário.
O binômio Evolução-Perfeição:
Na sociedade humana a evolução se transforma na meta humana de auto perfeição, perfeição da sociedade e a busca do bem estar. Neste processo, o homem busca a felicidade, como uma força latente em si mesmo, toma consciencia de si e das coisas a sua volta e primordialmente busca entender seu Sujeito que é Deus. Portanto os fenômenos religiosos sempre fizeram parte na vida do Homem, que caiu da graça Divina, e busca se restaurar.
As revelações religiosas se mostram por demais contraditórias e causam conflitos ao invés de harmonia, isso porque o fenômeno das manifestações gerais e casuais são necessárias. A força atuante do Verbo Divino permite que hajam N maneiras de se perceber o sujeito Deus e a realidade total. esses são fenômenos reais que parecem contradizer que venham de uma só fonte que é o Criador, porém são necessárias como base para o surgimento da manifestação propositada da Verdade Divina dentro da linha central da providência para restaurar o homem. A verdade se apresenta em formas simbolicamente diversas e ás vezes quase que diametralmente constrastantes entre si, pois o mesmo princípio da casualidade como base para o propósital atua constantemente na natureza e na mente humana.
Só para se ter um exemplo:
Toda religião mostra um certa queda humana de sua luz e entendimento, e sua necessária salvação. Por elas se parecerem em seus conceitos, mas interpretadas de formas diferentes, elas vem a competirem entre si ao invés de se completarem. O próprio Marxismo prega um homem que ao possuir propriedades, veio a se corromper e precisa se redimir. O comunismo se equivale ao Reino dos céus dos religiosos, ao passo que o Estado assume a posição de Deus.
Como vê, esses pensadores e santos perceberam o mesmo conceito, mas interpretaram de acordo com sua formação, sensibilidade e tendências.
O importante aqui é observar a natureza do conceito que é igual. Por falarem das mesmas coisas, elas não se completam, antes se opoem e se conflituam, porém o fenômeno é idêntico e variado em sua manifestação, ao mesmo tempo que denuncia sua origem singular.
O Princípio divino então é a manifestação direta de Deus no fenômeno das revelações expontâneas, e com poder de unificá-las!

Evolução e Apreenção da Verdade

Gostaria de manifestar minha visão do que entendo como apreensão da verdade. Como vimos a evolução do cosmos, seguido da evolução das espécies que culminou no homem, continua evouli na sua busca da auto-perfeição tanto espiritual quanto material, por meio da ciencia, filosofia e religião. Vimos que o princípio da evolução segue um processo dual, tanto casual quanto direcionado, do externo para o interno, de acordo com a acão de origem-divisão e união.
Portanto o o homem vai evoluindo em seu conhecimento de acordo com sua capacidade de apreender a realidade total. A apreensão da realidade é percebida através dos conceitos e insights. Os conceitos são a forma com que a verdade é apreendida. A verdade é absoluta, como a manifestação do Verbo em sí mesmo, porém os conceitos são percebidos relativamente ao nível de compreensão do recipiente e sua maneira de interpretá-lo.
Elementos que desempenham na aquisição dos conceitos:

A aquisição de um conceito que expresse a realidade se dá através da ação de dar e receber entre as experiencias objetivas, com a intuição e busca que são subjetivas. As experiencias somente são insuficientes a menos que o homem busque entendê-las.
Os elementos principais são:
1- Fenômenos que impressionam os sentidos
2- Inspiração
3- Intuição
4- Revelação
A verdade não é dada por partes, e sim por graus, passando por um processo simbólico, em imagem e substancial.
A revelação desempenha umas manifestação quase que totalmente objetiva e mística, por isso ela precisa ser interpretada na linguagem simbólica da mente, para que o conceito possa ser transmitido e compatilhado. Enquanto que a filosofia racionaliza as experiencias em uma forma de linguagem compreensível ao raciocínio, a verdade apreendida por meio da Revelação nem sempre é simples e conexa!
A revelação por ser um fenômeno espiritual objetivo, segue um processo alheio à vontade humana que exige uma certa predisposição do recipiente e uma intenção providencial! Como um todo ela vem ou corroborar as idéias vigentes, ou na maioria dos casos trazer uma nova visão da realidade total!

Fidelidade Intelectual

Existe um termo filosófico chamado STATUS QUESTIONIS!
Outro dia escutando os comentários do Olavo de Carvalho. ele comentou que para se discutir qualquer coisa, qualquer tema ou conceito, deve-se saber o STATUS QUESTIONIS da questão em si, para que voce tenha os elementos necessários para discutí-la. Status questionis de um assunto qualquer significa que os assuntos debatidos atualmente já foram discutidos no passado pelos filósofos e pensadores, e esse tema já passou por um processo evolutivo no campo das idéias e práticas. É preciso saber o que no passado já se discutiu a respeito do tema antes de voce emitir qualquer opinião a respeito do mesmo. Ou seja, precisa saber o Status Questionis do tema a fim de voce mesmo tirar suas próprias conclusões, baseado no que os pensadores do passado discutiram sobre isto.
Vamos dar um exemplo: O Bem e o Mal.
Antes de sairmos por ai falando nossas opiniões sobre isto devemos saber o que Sócrates por exemplo, ou São tomás de Aquino, falaram a respeito disso? Quais as teorias que foram aceitas e quais as que foram refutadas? Quais foram os passos da evolução desse conceito ao longo da História?: Somente de posse desses conhecimento é que voce pode desenvolver suas próprias conclusões a respeito! O exemplo do maniqueísmo, que considerava o Bem e o Mal como sendo necessários e dependentes um do outro, ou seja, eles diziam que para se dar valor ao Bem temos que experimentar o Mal! Os maniqueístas foram desmascarados por muitos filósofos cristãos já na Idade Média. Agora, quantos de nós não ouve falar por aí tais conceitos? As pessoas na maioria das vezes repetem o que escutam na mídia, ou nos papos de boteco.
Portanto a fidelidade intelectual consiste em voce ser sério na sua busca da verdade sobre determinado assunto. Para Olavo de Carvalho, muitas das discussões hoje em dia giram em torno de achismos e conclusões carregadas de preconceitos. Nossas conclusões devem passar pela pesquisa sincera, pela análise objetiva dos fatos buscando saber o que até hoje se tem falado e debatido a respeito do tema em questão.
Um exemplo clássico é o Jargão Imperialismo ( como o imperialismo americano), que tanto a esquerda atribui aos países capitalistas. devemos primeiro saber o que significa inmperialismo antes de sairmos falando por ai falando que nem macacos ventriloquos a respeito de uma coisa que ignoramos ou sabemos muito pouco sobre. E assim temos inúmeros exemplos que basta-se prestar mais atenção para identificarmos.
Em suma, a verdadeira fidelidade intelectual está em dizer que sabe aquilo que voce realmente sabe e dizer que não sabe aquilo que voce desconhece com um coração sincero!

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Os Dez Princípios Conservadores

Dez princípios conservadores
por Russel Kirk
Tradução de Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior
Fonte: http://www.kirkcenter.org/kirk/ten-principles.html
Não sendo nem uma religião nem uma ideologia, o conjunto de opiniões designado como conservadorismo não possui nem uma Escritura Sagrada nem um Das Kapital que lhe forneça um dogma. Na medida em que seja possível determinar o que os conservadores crêem, os primeiros princípios do pensamento conservador provêm daquilo que professaram os principais escritores e homens públicos conservadores ao longo dos últimos dois séculos. Sendo assim, depois de algumas observações introdutórias a respeito deste tema geral, eu irei arrolar dez destes princípios conservadores.
Talvez seja mais apropriado, a maior parte das vezes, usar a palavra "conservador" principalmente como adjetivo. Já que não existe um Modelo Conservador, sendo o conservadorismo, na verdade, a negação da ideologia: trata-se de um estado da mente, de um tipo de caráter, de uma maneira de olhar para ordem social civil.
A atitude que nós chamamos de conservadorismo é sustentada por um conjunto de sentimentos, mais do que por um sistema de dogmas ideológicos. É quase verdade que um conservador pode ser definido como sendo a pessoa que se acha conservadora. O movimento ou o conjunto de opiniões conservadoras pode comportar uma diversidade considerável de visões a respeito de um número considerável de temas, não havendo nenhuma Lei do Teste (Test Act) ou Trinta e Nove Artigos (Thirty-Nine Articles) do credo conservador.
Em suma, uma pessoa conservadora é simplesmente uma pessoa que considera as coisas permanentes mais satisfatórias do que o "caos e a noite primitiva". (Mesmo assim, os conservadores sabem, como Burke, que a saudável "mudança é o meio de nossa preservação"). A continuidade da experiência de um povo, diz o conservador, oferece uma direção muito melhor para a política do que os planos abstratos dos filósofos de botequim. Mas é claro que a convicção conservadora é muito mais do que esta simples atitude genérica.
Não é possível redigir um catálogo completo das convicções conservadoras; no entanto, ofereço aqui, de forma sumária, dez princípios gerais; tudo indica que se possa afirmar com segurança que a maioria dos conservadores subscreveria a maior parte destas máximas. Nas várias edições do meu livro The Conservative Mind, fiz uma lista de alguns cânones do pensamento conservador – a lista foi sendo levemente modificada de uma edição para a outra edição; em minha antologia The Portable Conservative Reader, ofereço algumas variações sobre este assunto. Agora, lhes apresento uma resenha dos pontos de vista conservadores que difere um pouco dos cânones que se encontram nestes meus dois livros. Por fim, as diferentes maneiras através das quais as opiniões conservadoras podem se expressar são, em si mesmas, uma prova de que o conservadorismo não é uma ideologia rígida. Os princípios específicos enfatizados pelos conservadores, em um dado período, variam de acordo com as circunstâncias e as necessidades daquela época. Os dez artigos de convicções abaixo refletem as ênfases dos conservadores americanos da atualidade.

Primeiro, um conservador crê que existe uma ordem moral duradoura.
Esta ordem é feita para o homem, e o homem é feito para ela: a natureza humana é uma constante e as verdades morais são permanentes.
Esta palavra ordem quer dizer harmonia. Há dois aspectos ou tipos de ordem: a ordem interior da alma e a ordem exterior do estado. Vinte e cinco séculos atrás, Platão ensinou esta doutrina, mas hoje em dia até as pessoas instruídas acham difícil de compreendê-la. O problema da ordem tem sido uma das principais preocupações dos conservadores desde que a palavra conservador se tornou um termo político.
O nosso mundo do século XX experimentou as terríveis conseqüências do colapso na crença em uma ordem moral. Assim como as atrocidades e os desastres da Grécia do V século a.C., a ruína das grandes nações, em nosso século, nos mostra o poço dentro do qual caem as sociedades que fazem confusão entre o interesse pessoal, ou engenhosos controles sociais, e as soluções satisfatórias da ordem moral tradicional.
Foi dito pelos intelectuais progressistas que os conservadores acreditam que todas as questões sociais, no fundo, são uma questão de moral pessoal. Se entendida corretamente esta afirmação é bastante verdadeira. Uma sociedade onde homens e mulheres são governados pela crença em uma ordem moral duradoura, por um forte sentido de certo e errado, por convicções pessoais sobre a justiça e a honra, será uma boa sociedade – não importa que mecanismo político se possa usar; enquanto se uma sociedade for composta de homens e mulheres moralmente à deriva, ignorantes das normas, e voltados primariamente para a gratificação de seus apetites, ela será sempre uma má sociedade – não importa o número de seus eleitores e não importa o quanto seja progressista sua constituição formal.
Segundo, o conservador adere ao costume, à convenção e à continuidade.
É o costume tradicional que permite que as pessoas vivam juntas pacificamente; os destruidores dos costumes demolem mais do que o que eles conhecem ou desejam. É através da convenção – uma palavra bastante mal empregada em nossos dias – que nós conseguimos evitar as eternas discussões sobre direitos e deveres: o Direito é fundamentalmente um conjunto de convenções. Continuidade é uma forma de atar uma geração com a outra; isto é tão importante para a sociedade com o é para o indivíduo; sem isto a vida seria sem sentido. Revolucionários bem sucedidos conseguem apagar os antigos costumes, ridicularizar as velhas convenções e quebrar a continuidade das instituições sociais – motivo pelo qual, nos últimos tempos, eles têm descoberto a necessidade de estabelecer novos costumes, convenções e continuidade; mas este processo é lento e doloroso; e a nova ordem social que eventualmente emerge pode ser muito inferior à antiga ordem que os radicais derrubaram um seu zelo pelo Paraíso Terrestre.
Os conservadores são defensores do costume, da convenção e da continuidade porque preferem o diabo conhecido ao diabo que não conhecem. Eles crêem que ordem, justiça e liberdade são produtos artificiais de uma longa experiência social, o resultado de séculos de tentativas, reflexão e sacrifício. Por isto, o organismo social é uma espécie de corporação espiritual, comparável à Igreja; pode até ser chamado de comunidade de almas. A sociedade humana não é uma máquina, para ser tratada mecanicamente. A continuidade, a seiva vital de uma sociedade não pode ser interronpida. A necessidade de uma mudança prudente, recordada por Burke, está na mente de um conservador. Mas a mudança necessária, redargúem os conservadores, deve ser gradual e descriminativa, nunca se desvencilhando de uma só vez dos antigos cuidados.
Terceiro, os conservadores acreditam no que se poderia chamar de princípio do preestabelecimento.
Os conservadores percebem que as pessoas atuais são anões nos ombros de gigantes, capazes de ver mais longe do que seus ancestrais apenas por causa da grande estatura dos que nos precederam no tempo. Por isto os conservadores com freqüência enfatizam a importância do preestabelecimento – ou seja, as coisas estabelecidas por costume imemorial, de cujo contrário não há memória de homem que se recorde. Há direitos cuja principal ratificação é a própria antiguidade – inclusive, com freqüência, direitos de propriedade. Da mesma forma a nossa moral é, em grande parte, preestabelecida. Os conservadores argumentam que seja improvável que nós modernos façamos alguma grande descoberta em termos de moral, de política ou de bom gosto. É perigoso avaliar cada tema eventual tendo como base o julgamento pessoal e a racionalidade pessoal. O indivíduo é tolo, mas a espécie é sábia, declarou Burke. Na política nós agimos bem se observarmos o precedente, o preestabelecido e até o preconceito, porque a grande e misteriosa incorporação da raça humana adquiriu uma sabedoria prescritiva muito maior do que a mesquinha racionalidade privada de uma pessoa.
Quarto, os conservadores são guiados pelo princípio da prudência.
Burke concorda com Platão que entre os estadistas a prudência é a primeira das virtudes. Toda medida política deveria ser medida a partir das prováveis conseqüências de longo prazo, não apenas pela vantagem temporária e pela popularidade. Os progressistas e os radicais, dizem os conservadores, são imprudentes: porque eles se lançam aos seus objetivos sem dar muita importância ao risco de novos abusos, piores do que os males que esperam varrer. Com diz John Randolph of Roanoke, a Providência se move devagar, mas o demônio está sempre com pressa. Sendo a sociedade humana complexa, os remédios não podem ser simples, se desejam ser eficazes. O conservador afirma que só agirá depois de uma reflexão adequada, tendo pesado as conseqüências. Reformas repentinas e incisivas são tão perigosas quanto as cirurgias repentinas e incisivas.
Quinto, os conservadores prestam atenção no princípio da variedade.
Eles gostam do crescente emaranhado de instituições sociais e dos modos de vida tradicionais, e isto os diferencia da uniformidade estreita e do igualitarismo entorpecente dos sistemas radicais. Em qualquer civilização, para que seja preservada uma diversidade sadia, devem sobreviver ordens e classes, diferenças em condições matérias e várias formas de desigualdade. As únicas formas verdadeiras de igualdade são a igualdade do Juízo Final e a igualdade diante do tribunal de justiça; todas as outras tentativas de nivelamento irão conduzir, na melhor das hipóteses, à estagnação social. Uma sociedade precisa de liderança honesta e capaz; e se as diferenças naturais e institucionais forem abolidas, algum tirano ou algum bando de oligarcas desprezíveis irá rapidamente criar novas formas de desigualdade.
Sexto, os conservadores são refreados pelo princípio da imperfectibilidade.
A natureza humana sofre irremediavelmente de certas falhas graves, bem conhecidas pelos conservadores. Sendo o homem imperfeito, nenhuma ordem social perfeita poderá jamais ser criada. Por causa da inquietação humana, a humanidade tornar-se-ia rebelde sob qualquer dominação utópica e se desmantelaria, mais uma vez, em violento desencontro – ou então morreria de tédio. Buscar a utopia é terminar num desastre, dizem os conservadores: nós não somos capazes de coisas perfeitas. Tudo o que podemos esperar razoavelmente é uma sociedade que seja sofrivelmente ordenada, justa e livre, na qual alguns males, desajustes e desprazeres continuarão a se esconder. Dando a devida atenção à prudente reforma, podemos preservar e aperfeiçoar esta ordem sofrível. Mas se os baluartes tradicionais de instituição e moralidade de uma nação forem negligenciados, se dá largas ao impulso anárquico que está no ser humano: "afoga-se o ritual da inocência". Os ideólogos que prometem a perfeição do homem e da sociedade transformaram boa parte do século XX em um inferno terrestre.
Sétimo, conservadores estão convencidos que liberdade e propriedade estão intimamente ligadas.
Separe a propriedade do domínio privado e Leviatã se tornará o mestre de tudo. Sobre o fundamento da propriedade privada, construíram-se grandes civilizações. Quanto mais se espalhar o domínio da propriedade privada, tanto mais a nação será estável e produtiva. Os conservadores defendem que o nivelamento econômico não é progresso econômico. Aquisição e gasto não são as finalidades principais da existência humana; mas deve-se desejar uma sólida base econômica para a pessoa, a família e o estado. Sir Henry Maine, em sua Village Communities, defende vigorosamente a causa da propriedade privada, como diferente da propriedade pública: "Ninguém pode ao mesmo tempo atacar a propriedade privada e dizer que aprecia a civilização. A história destas duas realidades não pode ser desintrincada". Pois a instituição da propriedade privada tem sido um instrumento poderoso, ensinando a responsabilidade a homens e mulheres, dando motivos para a integridade, apoiando a cultura geral e elevando a humanidade acima do nível do mero trabalho pesado, proporcionando tempo livre para pensar e liberdade para agir. Ser capaz de guardar o fruto do próprio trabalho; ser capaz de ver o próprio trabalho transformado em algo de duradouro; ser capaz de deixar em herança a sua propriedade para sua posteridade; ser capaz de se erguer da condição natural da oprimente pobreza para a segurança de uma realização estável; ter algo que é realmente propriedade pessoal – estas são vantagens difíceis de refutar. O conservador reconhece que a posse de propriedade estabelece certos deveres do possuidor; ele reconhece com alegria estas obrigações morais e legais.
Oitavo, os conservadores promovem comunidades voluntárias, assim como se opõem ao coletivismo involuntário.
Embora os americanos tenham se apegado vigorosamente aos direitos privados e de privacidade, também têm sido um povo conhecido por seu bem sucedido espírito comunitário. Na verdadeira comunidade, as decisões que afetam de forma mais direta as vidas dos cidadãos são tomadas no âmbito local e de forma voluntária. Algumas destas função são desempenhadas por organismos políticos locais, outras por associações privadas: enquanto permanecem no âmbito local e são caracterizadas pelo comum acordo das pessoas envolvidas, elas constituem comunidades saudáveis. Mas quando as funções, quer por deficiência, quer por usurpação, passam para uma autoridade central, a comunidade se encontra em sério perigo. Se existe algo de benéfico ou prudente em uma democracia moderna, isto se dá através da volição cooperativa. Se, então, em nome de uma democracia abstrata, as funções da comunidade são transferidas para uma coordenação política distante, o governo verdadeiro, através do consentimento dos governados, cede lugar para um processo de padronização hostil à liberdade e à dignidade humanas.
Uma nação não é mais forte do que as numerosas pequenas comunidades pelas quais é composta. Uma administração central, ou um grupo seleto de administradores e servidores públicos, por mais bem intencionado e bem treinado que seja, não pode produzir justiça, prosperidade e tranqüilidade para uma massa de homens e mulheres privada de suas responsabilidades de outrora. Esta experiência já foi feita; e foi desastrosa. É a realização de nossos deveres em comunidade que nos ensina a prudência, a eficiência e a caridade.
Nono, o conservador percebe a necessidade de uma prudente contenção do poder e das paixões humanas.
Politicamente falando, poder é a capacidade de se fazer aquilo que se queira, a despeito da aspiração dos próprios companheiros. Um estado em que um indivíduo ou um pequeno grupo é capaz de dominar as aspirações de seus companheiros sem controles é um despotismo, quer seja monárquico, aristocrático ou democrático. Quando cada pessoa pretende ser um poder em si mesmo, então a sociedade se transforma numa anarquia. A anarquia nunca dura muito tempo, já que, sendo intolerável para todos e contrária ao fato irrefutável de que algumas pessoas são mais fortes e espertas do que seus próximos. À anarquia sucede a tirania ou a oligarquia, nas quais o poder é monopolizado por pouquíssimos.
O conservado se esforça por limitar e balancear o poder político para que não surjam nem a anarquia, nem a tirania. No entanto, em todas as épocas, homens e mulheres foram tentados a derrubar os limites colocados sobre o poder, a favor de um capricho temporário. É uma característica do radical que ele pense o poder como uma força para o bem – desde que o poder caia em suas mãos. Em nome da liberdade, os revolucionários franceses e russos aboliram os limites tradicionais ao poder; mas o poder não pode ser abolido; e ele sempre acha um jeito de terminar nas mãos de alguém. O poder que os revolucionários pensavam ser opressor nas mãos do antigo regime, tornou-se muitas vezes mais tirânico nas mãos dos novos mestres do estado.
Sabendo que a natureza humana é uma mistura do bem e do mal, o conservador não coloca sua confiança na mera benevolência. Restrições constitucionais, freios e contrapesos políticos (checks and balances), correta coerção das leis, a rede tradicional e intricada de contenções sobre a vontade e o apetite – tudo isto o conservador aprova como instrumento de liberdade e de ordem. Um governo justo mantém uma tensão saudável entre as reivindicações da autoridade e as reivindicações da liberdade.
Décimo, o pensador conservador compreende que a estabilidade e a mudança devem ser reconhecidas e reconciliadas em uma sociedade robusta.
O conservado não se opõe ao aprimoramento da sociedade, embora ele tenha suas dúvidas sobre a existência de qualquer força parecida com um místico Progresso, com P maiúsculo, em ação no mundo. Quando uma sociedade progride em alguns aspectos, geralmente ela está decaindo em outros. O conservador sabe que qualquer sociedade sadia é influenciada por duas forças, que Samuel Taylor Coleridge chamou de Conservação e Progressão (Permanence and Progression). A Conservação de uma sociedade é formada pelos interesses e convicções duradouros que nos dão estabilidade e continuidade; sem esta a Conservação as fontes do grande abismo se dissolvem, a sociedade resvala para a anarquia. A Progressão de uma sociedade é aquele espírito e conjunto de talentos que nos instiga a realizar uma prudente reforma e aperfeiçoamento; sem esta Progressão, um povo fica estagnado. Por isto o conservador inteligente se esforça por reconciliar as reivindicações da Conservação e as reivindicações da Progressão. Ele pensa que o progressista e o radical, cegos aos justos reclamos da Conservação, colocariam em perigo a herança que nos foi legada, num esforço de nos apressar na direção de um duvidoso Paraíso Terrestre. O conservador, em suma, é a favor de um razoável e moderado progresso; ele se opõe ao culto do Progresso, cujos devotos crêem que tudo o que é novo é necessariamente superior a tudo o que é velho.
O conservador raciocina que a mudança é essencial para um corpo social da mesma forma que o é para o corpo humano. Um corpo que deixou de se renovar, começou a morrer. Mas se este corpo deve ser vigoroso, a mudança deve acontecer de uma forma harmoniosa, adequando-se à forma e à natureza do corpo; do contrário a mudança produz um crescimento monstruoso, um câncer que devora o seu hospedeiro. O conservado cuida para que numa sociedade nada nunca seja completamente velho e que nada nunca seja completamente novo. Esta é a forma de conservar uma nação, da mesma forma que é o meio de conservar um organismo vivo. Quanta mudança seja necessária em uma sociedade, e que tipo de mudança, depende das circunstâncias de uma época e de uma nação.
* * *
Assim, este são os dez princípios que tiveram grande destaque durante os dois séculos do pensamento conservador moderno. Outros princípios de igual importância poderiam ter sido discutidos aqui: a compreensão conservadora de justiça, por exemplo, ou a visão conservadora de educação. Mas estes temas, com o tempo que passa, eu deverei deixar para a sua investigação pessoal.
Eric Voegelin costumava dizer que a grande linha de demarcação na política moderna não é a divisão entre progressistas de um lado e totalitários do outro. Não, de um lado da linha estão todos os homens e mulheres que imaginam que a ordem temporal é a única ordem e que as necessidades materiais são as únicas necessidades e que eles podem fazer o que quiserem do patrimônio da humanidade. No outro lado da linha estão todas as pessoas que reconhecem uma ordem moral duradoura no universo, uma natureza humana constante e deveres transcendentes para com a ordem espiritual e a ordem temporal.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

A TEORIA DA AÇÃO DE DAR E RECEBER E A DIALÉTICA

Segundo o Princípio divino, o desenvolvimento de todas as coisas e seu aperfeiçoamento se dá através duma ação de dar receber entre um elemento Sujeito e um elemento Objeto, que se unem formando um novo ser que é um corpo unificado entre os dois, ou um terceiro ser.Na teoria da Dialética, o desenvolvimento se dá através do elemento chamado Tese, que é confrontado por sua Antìtese, que se interagem formando a síntese, que se torna uma nova Tese. É lógico que a teoria da Dialética foi uma interpretação aproximada do princípio da Acão de Dar e Receber.Enquanto na Dialética se obseva apenas os elementos hiorizontais do processo, a Tese e a Antítese, desconsiderando o centro do relacionamento, na teoria da A-D-R , ambos os elementos, o Sujeito e o Objeto, tem o mesmo centro ou objetivo, que se torna a causa principal da inbteração entre os dois.A teoria da A-D-R, vê a união dos elementos sujeito e Objeto e seu centro, como sendo um novo corpo unificado, uma multiplicação, enquanto que na Dialética, a síntese na verdade é a própria Tese já num estágio mais avançado, que vai encontrar uma outra antítese e inicar um outro processo e assim por diante, evoluindo em estágios cada vez mais avançados. Esses relacionamento são em alternância, ou seja, a Tese, uma vez negada, se torna a antítese da sua própria Antítese e volta a ser uma nova Tese mais aprimorada. Esse conceito de alternância embora exista na teoria da Dialética, não é explícita na Teoria da A-D-R, mas ela existe lá também, pois afinal de contas a A-D-R é a visão correta dos fatos.Essa visão de alternância pode ser vista no ciclo do dia e noite, frio e quente, subida e descida e etc. Na História humana , vemos que esses ciclos são presentes nos momentos históricos e eles também se enquadram na A-D-R, alguns repetitivos , outros evolutivos.Portanto o que a teoria da dialética vem nos esclarecer para enriquecer o princípio da Ação de dar e receber é o conceito de Alternãncia que não fica claro no PD mas que é um detalhe que acho importante para explicarmos os acontecimentos históricos e individuais da vida!

A TEORIA DA AÇÃO DE DAR E RECEBER E A DIALÉTICA (2)

Na vida prática, podemos ver melhor esse exemplo de alternãncia entre as características duais de sujeito e objeto. Na vida familiar por exemplo, tem determinadas atividades em que o homem é subjetivo, e outras em que a mulher é mais subjetiva, dependendo do aspecto que voce tiver observando. Embora por padrão, o homem é sujeito e a mulher é o objeto, dependendo da atividade, a mulher exerce o papel de sujeito, como por exemplo, nas coisas do lar. Então vemos que ora o momento é sujeito, ora o momento é objeto como um balanço que gera um ciclo. À noite a família está reunida, durante o dia eles se separam para novamente se juntarem à noite. Essa alternãncia é necessária para que haja evolução e se renove o relacionamento. Imagine se o casal passa o dia todo junto todos os dias? chegará um ponto em que eles se enjoarão um do outro. Portanto podemos ver o dia e a noite como elementos para renovação do relacionamento familiar. Portanto a ação de origem, divisão e união é importante para complementar a teoria dialética que vê a alternãncia mas não entende a sua finalidade. O positivo e o negativo, não se harmonizam uma vez só e ficam eternamente unidos. Não é isso. Eles precisam se alternar para que haja renovação! Isso é um fato real apregoado pelos defensores da Dialética. muitos de nós ainda não entendeu o princípio do Dar e receber como um princípio de ALTERNÃNCIA necessária para a renovação e desenvolvimento.Isso gera muitos problemas. Por exemplo: no casal se o marido acha que ele é um sujeito fixo e sua mulher precisa lhe obedecer sempre, ele não está usando o princípio da alternãncia entre sujeito e objeto e o relacionamento fica desgastado. Podemos dizer que a nível de estrutura, Deus estipulou um elemento do par mais ativo que outro a fim de facilitar a interação. A esse elemento Ele chamou de sujeito. Mas não se deve pensar que o sujeito é ativo sempre e em todos os lugares.

A TEORIA DA AÇAO DE DAR E RECEBER E A DIALÉTICA (3)

Contnuando sobre a contribuição da teoria dialética na teoria da ação de dar e receber (ADR), vemos que no dia a dia, a ação de dar e receber opera dialéticamente na alternãncia entre o momento sujeito e o momento objeto. O objeto, possui um subjetividade própria que é o de buscar receber do sujeito ou estimular o sujeito, como no caso do amor e beleza, a beleza é uma característica do objeto que atrai o amor do sujeito. Um bebe por necessitar de proteção, cuidados e amor, é bonitinho aos olhos dos adultos e por isso, sua delicadeza facilita-o a receber o amor. A beleza da mulher em atrair o amor do homem também se aplica neste princípio. portanto, o negativo não é somente um reflexo passivo da açao do sujeito, mas ele também dá alguma coisa, O sujeito dá subjetivamente, o objeto dá objetivamente! A sedução da mulher é um tipo de subjetividade. Assim é na relação entre autoridade e obediencia, domínio e fidelidade, desejo e sedução, poder e servitude e assim por diante!Nos acontecimentos históricos e do dia a dia também é assim. Por exemplo , se formos perguntar quem influencia quem? As novelas e os filmes influenciam a sociedade ou são influenciados por ela? Eu diaria que os dois são verdadeiros. Eles se interagem dialeticamente um influenciando o outro e criando um clclo vicioso que se desenvolve. Os filmes e dramas refletem a vida diária ao mesmo tempo que a moldam, e que voltam a interpretar a realidade formando um cliclo vicioso. As tendências da moda, pensamentos e movimentos sociais também se desenvolvem dialeticamente pela ação de alternancia entre sujeito e objeto, um influenciando o outro. Pois então se um influencia o outro qual a diferença entre sujeito e objeto nesta interação dialética? Eu diria que o sujeito dá a direção ao relacionamento, mesmo que sutilmente, como se nesse ciclo vicioso, uma pequena força forçasse uma saida pela tangente mudando o curso do ciclo para outras esferas, outros domínios, fazendo assim , parte de um ciclo maior e mais abrangente. Sabemos que a História sempre volta ao ponto original, porém num escopo maior e mais perfeito.O nosso conhecimento sobre a lei da ADR, fica assim ampliada e vemos que o objeto também exerce uma influencia no sujeito, por isso o Materialismo dialético que enfatiza que a matéria é que forma o espírito, consegue enganar muito e ser muito convincente, porque ela não está errada por completo. O erro está em dizer que a matéria determina o espírito e não que o influencia objetivamente. Ou seja, coloca o objeto na posição do sujeito. Mas como realmente o objeto influencia o sujeito, essa teoria parece muito convincente se não entendemos o PD! Na verdade o momento objeto serve para estimular o momento sujeito que reaparece com mais força e energia. Quando queremos estar perto de alguém que amamos, e nunca mais deixar esta pessoa, sentimos saudades com sua ausência e revigoramos o próprio desejo de encontrála de novo. essa separação e união é importante para desenvolver a relação, ou seja, nem totalmente unido, nem totalmente separado. Essa alternância harmoniosa, ou o que chamamos de interação dialética, é o que é importante para desenvolver qualquer relacionamento!

domingo, 16 de setembro de 2007

MENTALIDADE REVOLUCIONÁRIA

NA HSTÓRIA HUMANA VEMOS UM FENÔMENO DIGNO DE NOTA E QUE SEMPRE OCORREU EM TODOS OS TEMPOS: O PENSAMENTO REVOLUCIONÁRIO. ESSE TIPO DE FENÔMENO SOCIAL OCORRE SEMPRE QUE APARECE UMA NOVA VISÃO DA VIDA, QUER SEJA DE CUNHO FILOSÓFICO OU RELIGIOSO. REVOLUÇÃO AQUI REFERIDA NÃO SIGNIFICA OBRIGATÓRIAMENTE UM CAOS SOCIAL, UMA CONVULSÃO DA SOCIEDADE, MAS UM PENSAMENTO QUE VEM DESAFIAR A SITUAÇÃO EXISTENTE E PROPÕE UMA MUDANÇA RADICAL DO STATUS QUO. AS PESSOAS ESTÃO SEMPRE EM BUSCA DO NOVO E DO MAIS VERDADEIRO.
O ILUMINISMO, A REVOLUÇÃO FRANCESA, BEM COMO A RENASCENÇA E A REFORMA FORAM EXEMPLOS DE ACONTECIMENTOS MOTIVADOS POR UM CERTO TIPO DE PENSAMENTO REVOLUCIONÁRIO. EM TODOS ELES VEMOS UM CARACTERÍSTICA COMUM QUE ´É A CRENÇA NUMA FORMA DE UM PODER OU CONHECIMENTO QUE VAI CRIAR UM MUNDO NOVO. PARA ISSO ELES PRECISAM QUEBRAR A ORDEM VIGENTE E POR ESTAR MUNIDO COM A VERDADE MAIOR, AS PESSOAS QUE ABRAÇAM TAIS VISÕES SE ACHAM NO DIREITO DE ENGANAR OU USAR MEIOS NÃO CONVENCIONAIS PARA ALCANÇAR SEUS OBJETIVOS, MUITOS GENOCÍDIOS FORAM PERPETRADOS EM NOME DOS IDEAIS REVOLUCIONÁRIOS. O MARXISMO É O PENSAMENTO REVOLUCIONÁRIO MAIS PODEROSO QUE JÁ EXISTIU E INDUZ SEUS ADEPTOS A CREREM QUE MESMO QUE MINTAM, MATEM OU ROUBEM, SUAS AÇOES SE JUSTIFICAM PELO IDEAL A QUE ELAS SE PROPÓEM A ALCANÇAR.
ELES ENCARNAM UMA ESPÉCIE DE PODER DIVINO E ACREDITAM NO FIM DA HISTÓRIA ERRADA E NO INÍCIO DA HISTÓRIA CERTA E UTOPICAMENTE PERFEITA. A REVOLUÇÃO FRANCESA FOI MOTIVADA POR TAIS IDÉIAS, BEM COMO AS REVOLUÇÕES SOCIALISTAS DO ´SÉCULO PASSADO. TAIS INDIVÍDUOS SE REVESTEM DE UMA FORMA DE JULGAMENTO FINAL COLOCANDO A ELES MESMOS NUMA POSIÇÃO GNÓSTICAMENTE MESSIÂNICA, DO CRISTO VINGADOR QUE VIRÁ NOS ÚLTIMOS TEMPOS.
POR ESSE MOTIVO, ESSE FENÔMENO SE CONTRAPÕE AO CRISTIANISMO E SEMPRE APARECE E REAPARECE NA HISTÓRIA, COMO UM FENÔMENO DE ANTI CRISTIANISMO, OU FALANDO MELHOR , UM ANTI-CRISTO.
A BÍBLIA MENCIONA ESSE FENÕMENO COMPARANDO-O A UMA BESTA QUE SE ASSENTA NO LUGAR DE DEUS E MUDA AS LEIS DE ACORDO COM SI MESMO. SEMPRE QUE ESSE FENÔMENO SURGIU HOUVE MUITO SOFRIMENTO E CONFUSÃO.

EU RECORDO MUITO BEM COMO MUITAS VEZES POR ACREDITARMOS EM UMA DETERMINADA IDEOLOGIA SOCIAL OU RELIGIOSA, SOMOS TENTADOS A PENSAR COMO ESSES INDIVÍDUOS. ACHAMOS QUE PODEMOS FAZER QUALQUER COISA PARA LOGRARMOS NOSSOS OBJETIVOS. SOMOS ASSIM REDIMIDOS DE QUALQUER CULPA MORAL POIS ESTAMOS TRABALHANDO PARA A CONSTRUÇÃO DO NOSSO IDEAL NA TERRA. ISSO É MUITO PERIGOSO E MUITOS ERROS FORAM COMETIDOS NO PASSADO POR CAUSA DESSA FALTA DE VISÃO HISTÓRICA. TODA VEZ QUE O HOMEM RECORREU A UMA FORMA DE IMPLANTAÇÃO DE UMA UTOPIA SOCIAL, COMO SE SOUBESSE E TIVESSE O CONTROLE DAS LEIS HISTÓRICAS E QUERENDO MOLDÁ-LA À SUA MANEIRA, RESULTOU EM CATÁSTROFES E GUERRAS. A REVOLUÇÃO INTERNA E O AMOR VERDADEIRO DE DEUS, REPRESENTAM A VERDADEIRA REVOLUÇÃO DA SOCIEDADE HUMANA, JÁ QUE NÓS TAMBÉM TEMOS QUE QUEBRAR COM O STATUS QUO QUE É DECAÍDO. EU VEJO AÍ UMA LINHA MUITO FINA ENTRE ESSES DOIS LADOS DO PENSAMENTO REVOLUCIONÁRIO E DEVEMOS SEMPRE RESISTIR A TENTAÇÃO DE NÃO JUSTIFICARMOS IR CONTRA NOSSA CONSCIÊNCIA EM NOME DA CONSTRUÇÃO DO MUNDO IDEAL. UMA AÇÃO BOA OU MÁ COMEÇA NO MESMO PONTO MAS SEUS FRUTOS SERÃO TOTAALMENTE DIFERENTES.
Notem bem que a mesma febre revolucionária que moveu os ditadores do mundo inteiro desde os tempos de César, Gengis Khan, também levou os imperialistas japoneses a massacrarem seus vizinhos porque achavam que podiam dar-lhes uma vida melhor sob o domínio da cultura deles.... que engano satânico!! Assim também pensou Stalin que matou milhôes na Russia para construir a utopia comunista. Na mesma linha tivemos também Mao Tse Tung que mergulhou a China nas trevas. Pol pot matou milhares de seu próprio povo jogando uns contra os outros. Mais recentemente tivemos o caso de Saddam Hussein que se considerava um deus para o Iraque. Kim Jong Il, é considerado o pai dos norte coreanos, mas mantém seu povo morrendo de fome para manter sua teimosia stalinista! Esses indivíduos se perpetuam no poder porque acham que tem a solução final para seu povo e para o mundo, e o preço disso é sempre milhares de vidas inocentes. Radicais islâmicos, explodem aos outros e a si mesmos achando que estão construindo um mundo melhor. Marxistas do mundo todo fecham os olhos para os erros do passado achando que desta vez conseguirão o paraíso dos pobres e trabalhadores, e caem mais uma vez no engano satânico de pensar que mesmo que vidas inocentes sejam sacrificadas, mesmo que lidem com drogas e terrorismo, serão um mal menor pelo bem maior do ideal realizado, ideal este que nunca vem e sempre se distancia deles como a cenoura do cavalo!

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

CASUALIDADE OU CAUSALIDADE?

Se não houvesse as folhas não teríamos o FRUTO! Se não houvesse os galhos por sua vez, não teríamos as folhas. Se não hovesse o tronco não haveriam os galhos. Se não tivesse a raiz que se alimenta do adubo da terra, a ávore como um todo não cresceria para produzir o fruto. Concluindo, para termos o fruto, quantos elementos são necessários? Inumeráveis!
Assim vemos que os elementos periféricos formam a estrutura para que as coisas venham a ser e a existir.
Um objeto visto isoladamente pode parecer não ter nada haver com sua finalidade pública ou interna, mas sua finalidade particular não está dissociada da finalidade para um determinado fim mais elevado! Quantas coisas supostamente supérfluas conhecemos e que na verdade exerce um fator importante para uma finalidade além de si mesma? Muitas. Ou seja tudo tem uma causa além de si e uma independência própria, portanto a causalidade admite a casualidade. Não teráimos a causalidade sem a casualidade! A casualidade é a infinita combinação de elementos isolados para o fim último da causalidade! a teoria de EVOLUÇÃO que advoga uma casualidade, ignora a causalidade dentro da casualidade!
A História por exemplo e nossas vidas em suas particularidades fazem parte de um grande esquema de uma grande Causa além de nós mesmos.
Quando Deus criou o universo para chegar ao homem Ele deixou a lei da casualidade permear sua linha criativa para a causa da existencia de seu objeto perfeito. Isso se traduz numa inumerável variedade de formas de vida. Como cada coisa precisa de uma estrutura periférica que a sustente, e por sua vez cada elemento dessa estrutura exige também outros elementos de apoio, fica aí o entendimento da intrincada cadeia estrutural da natureza para apoiar a existência de um único ser, o HOMEM! Mas ( e isso é que é o ponto que eu acho o mais importante neste discurso), como a casualidade é necessária para que a causalidade possa funcionar, uma variedade totalmente disconexa e nebulosa de objetos criados encobrem a linha central da Criação de Deus para a criação do Homem, que á priori parece afirmar uma visão muito mais natural de evoluções casuais do que uma criação com propósito Divino!
A HISTORICIDADE das vidas humanas que tem sua CAUSALIDADE na perfeição de ADÃO, a imagem do Deus substancial, também admite N casualidades quase que totlamente alienada dessa causa última da criação! Tanto é assim que Deus viu a possibilidade da Queda antes mesmo de Adão cair. Resumindo, o livre arbítrio é o elemento estrutural para que o arbítrio único possa vir a existir. Estar preso a algo só pode ser entendido com a noção de estar livre de algo, e a ligação eterna e voluntária só pode advir dentro do despreendimento efêmero de cada instante que muda constantemente de acordo com nosso bel prazer. O homem perfeito jamais pode cair porque ele tem o livre arbítrio de escolher ser eternamente prisioneiro do amor de Deus!

PORQUE PRECISAMOS DE DEUS?

E ainda nos perguntamos porque precisamos de Deus?
Estive ponderando a esse respeito, sobre o porque de havermos que seguir uma religiäo, um Messias. Certamente que muitos logo se desatinam a pensar. Isso è obvio, uma vez que caimos e precisamos de salvaçäo pois temos o pecado original. Muitos religiosos simplesmente adoram a Deus pelo simples medo de morrer e ir para o inferno. Eu sempre tive minhas reservas a esse respeito. Se seguimos à Deus por que queremos escapar do inferno, estaremos mesmo è sendo muito mesquinhos e egoìstas. O amor à Deus ai fica para o segundo plano ou nem mesmo fica em nossos planos. Por consequencia, torna-se alvo direto daqueles que sao contra todo tipo de repressäo e vêem aa religiäo como uma forma de poder sobre as massas, como os marxistas dizem.
Sempre que ouvia algum lider dar sermäo enfatizando demais esse medo de sofrermos enormemente no Inferno, usando exemplos do mundo espiritual, eu não me sentia muito bem como näo me sinto atè hoje! Ao mesmo tempo que reconheco a veracidade de tais fatos, vejo que näo temos a necessidade de nos apoiarmos somente nesses argumentos para nos impulsionarmos na vida de fè. Muitos lìderes por eles mesmos so vëem esse lado das moeda na vida de fè. Por isso muitos irmäos alimentam ressentimentos contra esse ou aquele lìder por que o centro da fè de ambos näo è o amor mas a IMPOSIÇAO e o MEDO !!!
Entäo porque precisamos de nossa Igreja?
Primeiramente e mais importante de tudo, o Princìpio è muito claro quando nos mostra que o sujeito vive para o objeto e o objeto para o sujeito. A felicidade e o destino do sujeito estäo diretamente ligados à do objeto, de formas que è impossivel dissociarmos os dois nesse processo. Seria o pai feliz sem os filhos? Seria o homem feliz sem a mulher? Seria Deus feliz sem o homem? E aì vem a sentença mais importante de todas: È possìvel ao homem ser feliz nessa terra sem Deus? Nunca ensinem seu filhos a orar ou venerar os Verdadeiros Pais, ou a fazer o bem ao pròximo pelo medo de ir para o inferno! Orar, estudar as palavras do VP, amar à Deus, não faz parte da restauraçäo.... e sim da vida original que devemos ter daqui pra frente. Quando eu era pequeno meu pai que è protestante sempre me fazia ler a bìblia e a orar porque senäo iria para o inferno! Isso quase me fez ter aversäo a qualquer tipo de religiäo, e me distanciou ainda mais. Portanto näo vamos repetir o que muitos cristäos tem feito hà dois mil anos sem resultado. Isso tem causado muito ressentimento entre as pessoas e os líderes religiosos. Muita preocupaçäo com o mundo espiritual e o inferno, quando o cèu està aì para ser construìdo. Ferramentas näo faltam ! Quando temos à Deus como centro de nossas vidas, entäo sabemos o caminho a seguir. Portanto pessoal, a Religião è um veìculo para a meta e näo a meta em si mesma!!!

O VALOR DAS IDÉIAS

O mais importante na evolução das idéias , filosofias e verdades religiosas de cada época, sem dúvida é o impacto que tais verdades causam no comportamento humano, suas implicações no cotidiano, sua influência no modo de pensar e agir do indivíduo e conceitos de valor que elas engendram. Segundo intelectuais como o Filósofo Olavo de Carvalho, toda civilização surge em torno de uma religião, e a maneira de se identificar uma nova revelação é saber se essas novas idéias tem em seu bojo, elementos necessários para proporcionar a criação de uma nova civilização, totalmente independente de outras já existentes. Podemos citar o exemplo das civilizações Cristã, Islâmica, budista, e outras. Uma não depende diretamente da outra, formando conceitos de valores do que é certo e errado necessários para uma civilização que se desenvolve em torno disto!
Outro dia debatendo com um amigo sobre o nível das religiões, ponderávamos sobre se o Cristianismo é uma religião superior as outras. No conceito dele pensar de tal forma é uma ato de arrogância. Porém vejo diferentemente. Se bem que a comparação unilateral gerou muitos problemas de discriminação no passado, colocar as culturas como iguais pode gerar estereotipos tão perniciosos quanto o pensamento exclusivista. Na minha opinião o Cristianismo ocupa um lugar especial pelo simples fato mencionado acima quando analizamos seu sistema de valores. Quanto mais justa, quanto mais autruísta é seu set de valor mais essa filosofia é superior, no meu ponto de vista. Dar a vida pelo seu amigo e amar seu inimigo, não é uma coisa ensinada aqui e ali no mundo filosófico e religioso. Hoje vemos uma consciência cada vez maior do indivíduo em buscar e valorizar a filantropia, o trabalho voluntário, e a liberdade, esses são valores largamente defendidos na nação americana. Cerca de 50 por cento dos americanos fazem trabalhos voluntários, e seus Tycoons, de uma forma e de outra doam largas somas de suas fortunas para instituições de caridade. Esses são os frutos de uma cultura baseada nas palavras de Cristo.

A MENTE OBJETIVA DO HOMEM

Um dos aspectos da natureza humana original é a mente objeto que existe no homem. O ser humano tem a tendência não somente de dominar e controlar outros como seus objetos mas também de obedecer ao seu sujeito. Uma vez que o homem original deve viver sob o domínio do amor de Deus no domínio direto de Deus, ele é dotado de características que valorizam a obedência, humildade, servitude, e respeito, para com seus superiores. Primeiro esse sentimento é para ser cultivado na família tendo os pais a posição de autoridade, e expandindo para o nível social. O relacionamento original é o que mais se aproxima do respeito oriundo do amor e da sabedoria. Nunca um soberano ou líder vai conseguir o domínio total sobre os que estão na posição de objeto através da força ou coerção. esse domínio pode ser atingido mas certamente não durará muito tempo como foi o caso das nações que dominaram outras através do poder militar ou econômico!
Na relidade o verdadeiro domínio é através do amor e da verdade. Mesmo no mundo decaído onde não existe um padrão absoluto de amor e verdade, as pessoas mantém essa natureza inerente com relação à seus líderes. Para os cínicos materialistas, essa tendência é vista com desdém e considerada tola. esses mesmos indivíduos tem a tendência de acreditar que somente o poder econômico e físico é o real poder já que eles mesmo são incapazes de ver que a obediência é uma virtude e independe da força do sujeito. Só para ilustrar o caso da Rainha da Inglaterra por exemplo. como pode uma frágil senhora ser respeitada por toda uma nação e líderes e Estado no mundo inteiro. No Japão também o Imperador mesmo não tendo muita força política como no passado, ainda é uma figura respeitada pela sua posição. É muito bonito observar tal comportamento. Ajudar uma pessoa idosa a atravessar a rua ou ceder o lugar no trem por exemplo, não é algo imposto à ninguém, é expontâneo!
No mundo de satanás as pessoas mais fortes ou mais ricas são as que devem ser respeitadas, mas mesmo tendo caído o homem ainda conserva sua natureza objeto que o compele a obededer e seguir aquele cuja posição nem sempre reflete força ou poder econômico.
Muitos veem o adorar à Deus como uma imposição da Religião, mas na verdade é uma tendência natural do homem independente da época e do lugar. Por isso a religosidade nunca deixará de existir na vida do homem por causa de sua mente objeto!

CORRETÍSSIMAMENTE CORRRETOS

Muito em voga está o termo: POLÍTICAMENTE CORRETO. Que significa a maneira de pensar ou agir de acordo com uma visão de vida relativista, humanista, que é aceita por todos (ou seja, trocando em miudos, a visão das coisas à moda da Esquerda) ! O termo é muito usado nos Estados unidos e Europa, e mostra o grau de manipulação da opinião pública em todos os setores de atividades humanas pelos ativistas da esquerda mundial apoiada pelos mesmos grupos oligárquicos do meta capitalismo americano, Os Rockfellers, Fundação Ford, George Soros, IRF e outros. Dentro desse movimento, vemos quase que instantaneamente pipocar em todas as partes do globo as mesmas tendências, que numa observação menos avisada, parece convencer-nos de uma tendência histórica expontãnea, mas que se transforma numa clara constatação de manipulação intencional das massas, no instante em que paramos para observar a coisa mais de perto!
Podemos dizer que esses conceitos politicamente corretos são:
Sexualmente correto - Aqueles que querem incutir em nossos jovens a idéia que qualquer orientação sexual é justa e deve ser livre.
Quimicamente correto -É pensar e defender o direito a qualquer pessoa de usar a droga que bem entende e defender a liberação das drogas.
Economicamente correto - Defender idéias revolucionárias esquerdistas colocando sempre o pobre como o coitadinho que é sempre oprimido pelos ricos.
Ecológicamente correto - É defender princípios de conservação da natureza, ter uma preocupação excessiva com o meio ambiente e o chamado aquecimento global causado segundo eles pelos selvagens capitalistas e os países ricos, se preocupando em não deixar que os países pobres se industrializem.
Estéticamente correto - É militar a favor do naturalismo, vegetarianismo, militar contra o consumo de produtos industrializados como prejudiciais à saúde ( Notem bem que esses mesmos indivíduos não incluem as drogas nisso).
Religiosamente correto- È acreditar numa religião condescendente com tudo, que defenda uma moral relativista e altamente humanista; Acreditando e defendendo coisas mais superficialmente místicas, e substituindo Deus pela força da mente e da vontade.
Educacionalmente correto - è ensinar aos estudantes ver o professor como mais um deles e a desafiar sua autoridade, e defender e colocar o direito do aluno acima do dos educadores. Defender demasiadamente o direito individual dos filhos impedindo aos pais de puní-los. Impedir ate mesmo a polícia de prender e corrigir um meliante menor sob a escusa de evitar traumatizá-los e assim atar as maõs da polícia.

Essas e outras causas tendenciosas, são largamente difundidas na grande imprensa em todo o mundo. Um trabalho de engenharia social, altamente calculado para se criar um mundo socialista humanista sem dizer que o está criando. em suma, um trabalho Altamente Gramnsciano!!!
Alguem podeira dizer: Mas como podem os grandes Capitalistas defenderem esses princípios anti-capitalistas? Eu diria que alguns grandes capitalistas se enriqueceram tanto, que se esqueceram de Deus. Muitos ricos ameircanos mantém uma linha conservadora cristã! Mas alguns se enriqueceram tanto e adquiriram tanto poder sobre as pessoas que se acham como Deus e acham que podem criar um mundo melhor do que Deus. Para tais pessoas, não importa se o mundo se torna socialista ou não. desde que tenham poder de decidir a vida das pessoas. Se aliaram á esquerda. essa por sua vez quer usar o poder desses idiotas para chegar ao seu intento mais rapidamente. Venderam a alma ao diabo!

O ELEMENTO AMOR

O amor tem várias faces e manifestações. No Princípio divino o amor tem aspectos positivos e negativos. O amor de Deus na mente espiritual se constitui o amor positivo, enquanto o amor adquirido pelas experiencias físicas da vida na terra se constitui o amor negativo.
Esse conceito é muito claro e demosntra a necessidade do corpo físico para se alcançar a perfeição. Perfeição ai, vista do prisma da perfeição do amor, da capacidade de respirar o amor em toda sua plenitude com os pulmões do coração espiritual. Munido com esse conceito fica muito fácil explicar ás pessoas porque o Messias tem que vir na terra, e porque a salvação física é necessária. Além disso a ressurreição dos espíritos pela ajuda aos homens físicos também se torna evidente.
um ponto muito interessante no PD é a parte que diz que no passado, mesmo aqueles que se esforçaram dando tudo de si para fazer o bem, (amor negativo), recebiam muito pouco em termos de amor de Deus (positivo), e não podiam se aperfeiçoar, pois o amor de Deus era muito limitado. Agora graças ao mérito da Idade providcncial, qualquer esforço sincero na direção do Bem, acarreta em uma resposta em termos dc amor de Deus instantãnea e abundantemente, graças ao fundamento dos Verdadeiros Pais na terra. Isso é verdadeiramente um grande privilégio.
Isso creio eu ser uma bola de neve, pois quanto mais amor de Deus se recebe , mais temos energia para praticar o Bem e mais sentimos repugnância ás coisas do mal e as percebemos de pronto. O importante é iniciarmos o processo e não sairmos dele!